PHYD ARQUITECTURA . photos: © emontenegro / architectural photography
Confrontation with the reality of these ruins was always a confrontation seeped in memories. Memories of a place where the raw matter it is constituted of – the rock, the valley and the mountain – shows evident expression, provoking a game of fine balance between place, matter, light and shadow.
REVEALING THE EVIDENCE
We found light that dripped down the stone walls defining spaces separated only by rows of stacked rock. In each fissure, in each wrinkle, a soft balance between light and shadow.
Standing before this scenery, the exercise consisted in finding the most natural way to connect ruins and spaces, simultaneously defining future possibilities for links between the interior and the exterior. Where decisions were concerned, we chose to rehabilitate pre-existing volumes and introduce a new connecting element.
The answer is given by the almost immediate decision to join together the pre-existing elements. This gesture, deeply connected to the terrain along the pendente – connects the two sections facing west, forming an exterior courtyard adorned with a centenary olive tree.
This project builds a space that runs through the ruins, uniting them and revealing the obvious functional relationship between the house’s programmatic areas, simultaneously differentiating the possibilities for inhabiting the exterior space. It expresses its temporality through the antagonism of matter in its relationship with pre-existing elements.
Paulo Henrique Durão
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Project name: SO HOUSE
Architecture Firm: PHYD ARQUITECTURA
Completion Year: 2019
Gross Built Area: 289,00 m2
Project location: Serra de Aire e Candeeiros, Porto de Mós_ Portugal
Photo : emontenegro / architectural photography
Lead Architects: Paulo Henrique Durão
Design Team:
Clients: Private
Engineering: Pedro Viegas, Infrel
Landscape:
Consultants:
Collaborators: Inês Belmarço, Architect; João Dias, Architect; João Antunes, Architect; Inês Oliveira,
Architect; Marta Santos Architect.
REVELAR A EVIDÊNCIA SO HOUSE O confronto com a realidade desta ruína foi sempre um confronto imerso em memórias. Memórias de um sítio em que a expressividade é evidente nas matérias que o constituem – A pedra, o vale e a Serra – provocam um jogo de ténue equilíbrio entre lugar, matéria, luz e sombra. Encontrámos uma luz que escorria por paredes de pedra que definiam espaços contíguos, apenas separados por linhas de pedra empilhada. Em cada fissura, em cada ruga dessas linhas acentuava-se um dócil equilíbrio entre luz e sombra. Perante este cenário, o exercício consistiu em encontrar o modo mais natural de articulação entre as ruínas e os espaços, definindo simultaneamente as possibilidades futuras de articulação entre interior e exterior. Ainda no capítulo das decisões, optou-se pela reabilitação dos volumes pré-existentes e pela introdução de um novo elemento que os viria a articular. A resposta é dada pelo gesto quase imediato de unir as pré-existências. O gesto -profundamente ligado ao terreno que acompanha a pendente - relaciona as duas peças orientadas a nascente e origina um pátio exterior pontuado pela oliveira centenária. O projeto constrói um espaço de atravessamento e união das ruínas, que revela a evidência da função de ligação entre áreas programáticas da casa e simultaneamente diferencia as possibilidades de vivência do exterior. Expressa a sua temporalidade através do antagonismo da matéria na relação com a pré-existência. Paulo Henrique Durão