A​​ires Mateus

A​​ires Mateus . plans and images: © AMA

It is in the link between the past and the future that the proposal comes to being: constructing a building and the urbanity of time to come, fixing our eyes from the buildings of the past that surround and summon it. A confident construction that presents the weight and density of its task which, in parallel, show the attraction of a void yet to inhabit. It is a building that in its isolation, opens itself to the world.

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The first underground level is totally public and welcomes all the major exhibition areas in a large hall. In this level a connection to the Neue National Gallery is established. An enclosed square, a pivotal moment of the project, is placed at the architectural vortex of the building as the culmination mark of the outside path. The constructed limit of the urban space released by the building’s suspension defines itself as the new center.
The city, History, the buildings that observe it, the ancestral tree that awaited its conformity, are all invited to inhabit this expectant void.
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name of the project
nome de projecto: The Art Museum of the 20th Century
Museu para a Arte do Século XX

client
dono de obra: Prussian Cultural Heritage Foundation – SPK

location
localização: Berlin, Germany

date of project
data de projecto: 2016

date of construction
datas da obra: –

built area
área de construção: 24 150 sqm

site area
área terreno: 10 200 sqm

authors
autores: Manuel e Francisco Aires Mateus

project leader
coordenação: Jorge P Silva

colaborators
colaboradores: Bernardo Sousa, Isabel Sousa,
Aiden Thornhill, Roberto Pasquali,
Antoine Pruvost, Alaa Hariri, Isabella Pullmann
engineer
especialidades: AFA Consult

landscaping
paisagismo: PROAP

É no elo que liga o passado e o futuro que a proposta se concretiza: construir o edifício e a urbanidade do tempo que virá, fixando os olhos nos edifícios do passado que o circundam e convocam.
 Uma construção maciça que manifesta o peso e a densidade da sua incumbência e, em paralelo, a atracção de um vazio por habitar. Um edifício que se isole e que se abra ao mundo.
 O primeiro nível em subsolo é totalmente público recebendo num grande recinto todas as grandes áreas expositivas. Nesse nível é também estabelecida a conexão à Neue National Gallery.
 Uma praça interior, momento central do projecto, situada no vórtice arquitectónico do edifício como culminar do percurso exterior. O limite construído do espaço urbano libertado pela suspensão do edifício e que se define como novo centro.
 Vazio expectante, convidando a ser habitado pela cidade, pela História, pelos edifícios que o observam, pela árvore ancestral que aguardou o seu enquadramento.